Uso de tecnologia pode aumentar nível de aprendizado na América Latina, aponta BID

há 1 semana 24

As plataformas sociais podem ser grandes ferramentas para impulsionar o aprendizado de estudantes na América Latina. Com esta afirmação, Julian Cristia, economista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), apresentou algumas experiências de como países estão usando a tecnologia para aumentar o índice de aprendizado dos estudantes da América Latina.

Durante palestra no Communication Policy Research (CPR) LATAM 2025, que acontece nesta terça-feira, 14, em Buenos Aires, na Universidade de San Andrés, Cristia apresentou estudo do BID que aponta os estudantes da região latino-americana bem abaixo da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em diversas áreas do conhecimento, como a matemática, por exemplo.

O representante do BID explicou que nos países em desenvolvimento, muitos docentes não estão preparados para usar as tecnologias no processo de aprendizado por conta da falta de oportunidades de usá-las.

Para superar esse gap, Cristian sugere que é importante os países adotarem algumas medidas, como estimular o uso de dispositivos nas escolas como tablets, celulares e notebooks nas salas de aulas. Isso poderia permitir o uso de aplicações que facilitariam o processo.

Ter uma conectividade adequada que permita executar muitas funções é outro aspecto que Cristia destaca como importante para garantir uma educação inclusiva. Por fim, o representante do BID também reforça a necessidade dos países desenvolverem suas próprias aplicações como forma de garantir maior gestão, soberania e transparência.

O estudo apresentado pelo representando do BID também mostra que, com o tempo, o uso de plataformas pode ter um baixo custo no decorrer do tempo. "Com uma aplicação, é possível acessar os conteúdos de qualquer lugar".

Um dado também mostrado é sobre o acesso. Muito do acesso, explica Julian Cristia, pode ser feito de qualquer lugar, já que é por meio de aplicativo. E sobre a conectividade das escolas, Cristia disse que o BID não avaliou a situação, mas reconheceu que que na região, há diversos problemas de infraestrutura na área.

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