Cibercrime busca especialistas em IA e deep fake

há 1 mês 11

Um anúncio publicado num fórum frequentado por cibercriminosos indica que o cibercrime está cada vez mais apostando na tecnologia de IA e de dep fakes para suas atividades. O anúncio pede uma pessoa que seja nativa em língua inglesa, para “auxiliar em correspondências e ligações comerciais”, exigindo pontualidade e atenção aos detalhes.

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O anúncio também continha uma menção quase velada à habilidade “configuração de deepfake”, indicando que esses criminosos buscam indivíduos com familiaridade nas normas, cultura e vozes ocidentais para seus golpes. O anúncio indica que os grupos ransomware continuam intensificando o uso de inteligência artificial e fazendo busca por especialistas da área. A iniciativa, segundo especialistas, visa automatizar ainda mais suas operações, especialmente no processamento de dados e na gestão de suas atividades.

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Pesquisadores apontam que desenvolvedores altamente qualificados podem ser atraídos por essas gangues, apesar dos riscos. Profissionais oriundos de certas regiões, como o antigo bloco da Europa Oriental, frequentemente enfrentam obstáculos em verificações de antecedentes ao se candidarem para vagas em empresas ocidentais, ou podem possuir habilidades avançadas mas sem a certificação de universidades renomadas, tornando o mundo do crime cibernético uma alternativa.

A ascensão da IA também está redefinindo o perfil dos profissionais desejados por esses grupos: enquanto no passado as pessoas com inglês nativo inglês eram vistas com desconfiança, podendo ser policiais disfarçados, agora a fluência no idioma tornou-se um atributo valioso e procurado. Isso ocorre em grande parte porque as ferramentas de inteligência artificial são predominantemente treinadas em inglês.

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