Crowdstrike adquire empresa de IA por US$ 260 milhões

há 1 mês 11

A CrowdStrike anunciou durante o evento Fal.Con 2025, em Las Vegas, a assinatura de um acordo definitivo para adquirir a Pangea, empresa especializada em segurança para inteligência artificial. A iniciativa dará origem ao primeiro framework completo de AI Detection and Response (AIDR), voltado à proteção de dados, modelos, agentes, identidades, infraestrutura e interações no ciclo de vida da IA corporativa.

Segundo George Kurtz, CEO e fundador da CrowdStrike, a expansão do uso de IA amplia a superfície de ataque em velocidade sem precedentes, tornando cada prompt um potencial ponto de entrada. A integração da Pangea ao portfólio Falcon permitirá monitorar riscos, aplicar salvaguardas e garantir conformidade regulatória em todo o processo de desenvolvimento e uso de IA nas empresas.

A nova abordagem AIDR busca replicar o impacto que o EDR teve na segurança de endpoints, aplicando-o agora ao ecossistema de IA. Entre as funcionalidades, destacam-se a capacidade de bloquear ataques de injeção de prompt e tentativas de jailbreak de modelos com até 99% de eficácia e latência inferior a 30 ms, além de controles sobre uso indevido de chatbots e ferramentas generativas. O recurso também dará maior visibilidade ao tráfego e atividades relacionadas à IA, permitindo a aplicação de políticas de governança em tempo real.

Com a incorporação, a proteção oferecida pelo Falcon se estenderá ao nível de interação, garantindo que a segurança esteja presente tanto no desenvolvimento quanto na produção. A proposta é acelerar a inovação segura, fornecendo mecanismos prontos para equipes levarem recursos de IA ao mercado sem abrir mão de controle e proteção.

Oliver Friedrichs, CEO e fundador da Pangea, destacou que a união das empresas vai ampliar globalmente a missão de tornar a adoção de IA mais segura, oferecendo às organizações visibilidade e mecanismos de governança em escala.

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