A Omega Systems publicou um estudo indicando que 88% dos líderes do setor financeiro acreditam que um ataque cibernético provocaria saques de investidores e impacto direto sobre ativos sob gestão. O relatório revela que a grande maioria das empresas (93%) sofreu algum tipo de incidente cibernético no último ano, sendo que 18% enfrentaram mais de 25 ataques. Ainda assim, mais da metade das organizações não monitora ameaças em tempo real, aumentando o risco de violações graves.
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Segundo o levantamento, 35% das empresas informaram que podem levar uma semana ou mais para detectar e conter uma violação, enquanto 6% admitem precisar de até um mês. Esse atraso expõe o setor a grandes prejuízos financeiros e danos de reputação, pois decisões de capital e confiança acontecem em poucas horas. Family offices surgem como especialmente vulneráveis, com altos índices de preocupação sobre fraude de identidade e impactos de sistemas desatualizados no processo de recuperação.
A dependência de infraestrutura legada e falta de treinamento em resposta a incidentes foram apontadas como obstáculos importantes; metade das empresas afirma que isso dificultaria ou tornaria impossível a recuperação após um ataque. A pesquisa constatou ainda que times internos enfrentam mais riscos e têm menor confiança na detecção de ameaças avançadas, especialmente aquelas envolvendo inteligência artificial, ao contrário de empresas apoiadas por MSSPs.
O relatório conclui que modernizar a infraestrutura, adotar monitoramento contínuo e buscar parcerias com MSSPs são fatores-chave para aprimorar a resiliência cibernética, transformando-a em diferencial competitivo frente ao crescimento dos ataques sofisticados.