A Claro Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2025 (3T25) com receita total de R$ 13 bilhões, alta de 5,4% em relação ao mesmo período de 2024, e EBITDA de R$ 5,93 bilhões, avanço de 6,5%. A margem EBITDA atingiu 45,4%, 0,5 ponto percentual acima da registrada um ano antes. O lucro operacional (EBIT) somou R$ 2,75 bilhões, crescimento de 11,8% na mesma base de comparação.
A receita de serviços móveis aumentou 8% no trimestre, impulsionada por 1,5 milhão de novas linhas pós-pagas e pela elevação do consumo médio por usuário. O ARPU móvel foi de R$ 27, 7,3% superior ao de 2024. A base total de acessos móveis chegou a 89,3 milhões, sendo 57,8 milhões de pós-pago (+8,5% em um ano) e 31,5 milhões de pré-pago (-10,1%).
O churn reduziu-se de 2,6% para 2,4%, reflexo do aumento da fidelização. A operação móvel continua representando a maior parcela da receita da empresa, com R$ 7,15 bilhões provenientes de serviços no trimestre.
Banda larga e convergência
Na plataforma fixa, a receita de serviços cresceu 1,2%, com destaque para banda larga residencial, cuja receita avançou 4,4%. O total de acessos de banda larga chegou a 10,53 milhões (+3,2%), enquanto o número total de RGUs foi de 21,87 milhões, leve retração de 2,9% devido à redução em voz fixa e TV por assinatura.
A base de clientes de serviços convergentes (4Play) — que combinam móvel, internet, TV e telefone — aumentou 12,6% no comparativo anual, consolidando a estratégia de ofertas integradas da companhia.
Participação de mercado
De acordo com dados da Anatel referentes a agosto de 2025, a Claro manteve 33% de participação no mercado móvel, com crescimento de 0,15 ponto percentual no ano. No mercado de banda larga fixa, a operadora deteve 26% de market share, 0,18 ponto acima do observado em 2024.
Durante o trimestre, a Claro anunciou parceria com a OpenAI para disponibilizar o ChatGPT Plus aos clientes do Claro Multi, como parte de um projeto de integração de inteligência artificial aos serviços digitais da companhia.